terça-feira, 10 de setembro de 2013

Por que ser uma mãe sem babá?

Eu acabo de ser mãe. Minha pequena tem apenas 4 meses e nesse curto período de tempo já aprendi muito sobre mim mesma. Sempre quis ser mãe e me sinto plenamente realizada. Mas cansa, viu?

Eu nunca quis ter uma babá para minha filha. É verdade que um bebê, principalmente nos 2 primeiros meses de vida, exige MUITO da mãe. Precisamos de ajuda sim, e felizmente pude contar com minha mãe (mãe é mãe!!) para conseguir dormir um pouco nesse inicinho. Mas nada de babá! Eu nunca tive babá quando criança e acho que vem daí esse meu sentimento.

Sempre observei as babás de outras crianças e raramente presenciei atos de afeto. E mesmo as que são afetuosas deixam a desejar em quesitos como orientação, educação, atenção, exemplo... Claro que há muitas babás que fazem o melhor que podem. Mas esse é o ponto: o que é o melhor delas? Acredito que a criança deva ser criada pela mãe e pelo pai. 

Meu objetivo é que minha filha possa, desde o seu nascimento, vivenciar momentos com aqueles que devem ser seus exemplos. Pois sei que seu desenvolvimento depende muito do estímulo que recebe nos primeiros anos de vida. E, com todo respeito às "profissionais", espero que minha filha converse sobre assuntos que sua família conversa. Que desperte interesse por coisas que cultivamos, que receba uma educação no nível que recebi. 

Vejo por aí babás que assumem 99% das responsabilidades das mães (que se dizem mães, pelo menos). Não acredito que uma babá seja qualificada para passar à minha filha o amor de mãe. E mãe é aquela que sabe pelo simples chorinho do bebé o que está havendo. A que conhece o que o filho gosta, o que o faz rir, e o que não o agrada. E isso só descobrimos vivenciando o dia a dia. Se é a babá que dá o banho, que coloca para dormir, que alimenta, que brinca com a criança, como a mãe vai descobrir como seu filho é?

Posso dizer que até ontem fui uma mãe 24/7, pois estive 100% dedicada à minha filha. Digo ontem, pois ontem acabou minha licença-maternidade e eu voltei ao batente. Felizmente, posso contar com a super ajuda das vovós MARAVILHOSAS que minha filha tem. Assim, consigo ir ao trabalho com a tranquilidade de saber que ela está recebendo o mesmo nível de atenção que eu prezo. Consigo manter a amamentação integralmente com o horário do almoço e 1 intervalo durante a tarde. E faço tudo o que posso para manter ao máximo o nosso convívio. Sou eu que dou banho, que passeio no parque... enfim, vivencio tudo o que posso. Pois os ensinamentos não são apenas para o bebê, eu aprendo muito também. A maternidade nos transforma!

Espero poder dividir um pouco as minhas descobertas com vocês. Aqui vocês vão encontrar dicas para lidar com situações que uma mãe sem babá enfrenta. 

Sejam bem-vindas!

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